Nós não somos médicos, por isso, é importante que você fale com seu médico sobre a prevenção da malária antes de viajar para uma região exposta à doença. As informações a seguir não visam substituir as fornecidas por um médico.
O Parque Nacional Kruger fica em uma região contaminada pela malária, mas, se você estiver preparado, deve ser fácil evitar a infecção. Mosquitos e outros insetos são mais ativos nos meses de verão (novembro a março) do que nos meses de inverno (junho a setembro). Se tiver preocupações quanto à malária, existem diversas opções de safári que não ficam em regiões com risco de malária, como o Safáris na Ruta de los jardines e o Reserva de Animais Madikwe.
Regra nº 1: Evite ser picado
A regra número um da prevenção da malária é que se você não for picado pelo mosquito, você não contrairá malária. Infelizmente, o mosquito Anopheles fêmea que transmite a malária é um pequeno inseto silencioso, que não emite um zumbido para alertar sua presença. Os mosquitos podem picar a qualquer hora do dia, mas normalmente são mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer. Use sprays repelentes e use camisetas de manga comprida e calças de pernas compridas de manhã e à noite. Os mosquitos podem picar se a roupa for de tecido fino e, portanto, é importante passar repelente contra insetos nas partes cobertas e não cobertas da pele.
A maioria dos alojamentos tem janelas e portas com tela para mosquito, ar-condicionado, ventiladores e repelentes de tomada. Todos esses elementos ajudam a prevenir a picada do mosquito, mas não devem ser usados isoladamente.
Regra nº 2: Tome comprimidos antimalária se estiver em uma região de malária
É importante observar que nenhum profilático da malária é 100% eficiente, pois os parasitas da malária tornam-se resistentes a várias drogas. Portanto, é vital que você consulte seu médico ou um posto de saúde para saber qual é o melhor profilático para você. Os viajantes devem se lembrar de tomar os comprimidos regularmente e continuar a tomar a dose prescrita de comprimidos, mesmo depois de terem deixado a área da malária.
Cloroquina, Proguanil e Maloprim: em algumas regiões da África (norte da África do Sul), a malária se tornou resistente à cloroquina, por isso, a popularidade desses medicamentos vem caindo e cada vez menos pessoas os tomam.
Mefloquina (Larium): há muitos anos o Larium vem tendo dificuldades. É um profilático da malária muito eficaz, mas precisa ser administrado cuidadosamente, pois pacientes com histórico de distúrbios psiquiátricos podem ter efeitos colaterais desagradáveis.
Malarone: este medicamento profilático praticamente não tem efeitos colaterais e, com uma simples dose diária, está se tornando a escolha mais popular entre viajantes. Além disso, o Malarone foi lançado no Reino Unido em uma fórmula infantil e é o primeiro comprimido contra malária voltado apenas para crianças. Também é licenciado nos EUA, na Dinamarca e está cada vez mais disponível na Europa. A versão infantil é uma dosagem diária única mastigável que deve ser iniciada somente um dia antes do início da viagem.
Esse é o profilático que recomendamos, mas é altamente recomendável que você verifique sua aptidão pessoal com seu médico antes de viajar.
Doxiciclina: este é um antibiótico e para muitas pessoas é uma ótima alternativa aos comprimidos tradicionais contra malária. No entanto, a Doxicilina pode tornar você sensível ao sol, e os efeitos dos antibióticos sobre os comprimidos contraceptivos são bem documentados. Fique alerta... Os viajantes podem voltar de suas férias com mais do que um bronzeado!
Alho, Vitamina B, Chilli: são apenas crenças das nossas avós e definitivamente NÃO devem ser usados como prevenção contra a malária!
Regra nº 3: observe os sintomas e complete sua dose de profilático!
Se você, ao retornar ou durante o restante de sua viagem, sentir qualquer sintoma semelhante à gripe (náusea e vômito, calafrios, febre, sudorese, dor de cabeça ou dor muscular), faça um exame de malária só por precaução. A malária responde bem ao tratamento antecipado. Lembre-se de concluir seu curso profilático, mesmo depois de sair da área da malária.